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Morte de Jean Pormanove: "Não poderei mais segurá-lo em meus braços", testemunha sua mãe pela primeira vez

Morte de Jean Pormanove: "Não poderei mais segurá-lo em meus braços", testemunha sua mãe pela primeira vez

"Porque ele é meu filho, uma pessoa generosa, e eu não poderei mais segurá-lo em meus braços", disse ela, emocionada. Mas, acima de tudo, ela queria prestar "homenagem ao filho".

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Owen Cenazandotti, vulgo Naruto, anunciou em suas redes sociais o fim do "Lokal", já banido da plataforma australiana Kick após a morte ao vivo do streamer Raphaël Graven, vulgo Jean Pormanove

Durante meses, Jean Pormanove foi alvo de violência ao vivo no canal "jeanpormanove". Insultos, ameaças, tapas... Seus dois colegas streamers "Narutovie" e "Safines" , Owen Cenazandotti e Safine Hamadi (nomes verdadeiros), não deixaram de assediar "JP". Conteúdo com script, segundo os promotores do canal.

Foi então ao vivo, diante de mais de 200 mil pessoas, que "JP" perdeu a vida. Um vídeo que Joëlle Graven ainda não consegue apagar do seu celular, como ela mesma conta no programa: "Não consigo apagar do meu celular. Eu poderia apagar, mas não consigo... Porque se eu apagar do meu celular, vou levar meu filho embora. Não é que eu vá assistir o tempo todo, mas de vez em quando, eu olho para ele e digo: Sim, ele se foi, ele parou de respirar."

Joëlle Graven também contou ter recebido uma mensagem do filho dizendo que queria "sair daqui". "No domingo à noite, liguei para ele e ele disse: 'Está tudo bem, mãe, não se preocupe'. Ele me tranquilizou", continuou Joëlle Graven, acrescentando que o filho "não se sentia em perigo". Ela também explicou que o filho costumava lhe dizer: "A mãe chama a polícia, mas era para o show".

Os resultados iniciais da autópsia do corpo de Raphaël Graven mostram que sua morte não se deveu à intervenção de terceiros, mas provavelmente a causas médicas ou toxicológicas. Embora a mãe tenha decidido não apresentar queixa contra Owen Cenazandotti e Safine Hamadi, uma investigação por "violência coletiva intencional contra pessoas vulneráveis" já estava em andamento desde dezembro passado, após o Mediapart denunciar as acusações.

Seus dois parceiros continuam negando qualquer envolvimento na morte de Jean Pormanove. Entrevistada na RTL na manhã desta segunda-feira, Safine Hamadi declarou: "Não fui eu quem o matou, nenhum de nós o matou". Ele também negou qualquer ato de maus-tratos ou assédio: "Eu não o maltratei, não o maltratei de forma alguma", garantiu. "Tudo foi consensual", insistiu, especificando que Jean Pormanove estava "em liberdade".

SudOuest

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